CASA da DONA GLORINHA
Quilombo Santa Justina Santa Izabel, Mangaratiba.
![]() | ![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|---|---|
![]() | ![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() |
Dona Glorinha tinha quatro espingardas. O Ibama apreendeu. Porque era assim que ela defendia suas terras, um verdadeiro paraíso cercado de mananciais de águas puríssimas.
Vinham empresas, invasores. Dona Glorinha resistia, apontava logo o trabuco pela porta da frente da casa e botava para correr.
No seu sorriso transborda aquela doçura de mãe. Sofrida. De quem tira sustento da terra.
Planta banana, juçara, tangerina, limão, graviola e tantas outras espécies que nem dá para lembrar. Com uma fé que ilumina caminho.
Por causa da braveza de Dona Glorinha os rios estão correndo limpos como sempre estiveram.